Apesar de solidário, brasileiro precisa de cultura da doação

Uma pesquisa divulgada há poucas semanas revelou que o Brasil ficou em 54º lugar na edição mais recente do The World Giving Index, ranking produzido pela Charities Aid Foundation (CAF). Foram entrevistadas cerca de 1000 pessoas em 114 países.

O estudo consistiu em perguntar ao entrevistado se, no mês anterior à conversa, ele ajudou de alguma maneira algum desconhecido, doou dinheiro ou fez algum trabalho voluntário. No primeiro tópicos, os brasileiros mandaram bem, com 55% respondendo positivamente.

Em um ano difícil para todos por conta da pandemia, nosso país avançou até avançou 20 posições desde a divulgação anterior da fundação de ajuda e caridade (antes estávamos em 74º lugar dentre 126 países). Mas ainda estamos bem distantes do topo, atualmente ocupado por Indonésia, Quênia e Nigéria.

Quando o assunto é doação, o brasileiro se pauta apenas na caridade. Como em situações de emergência, como uma enchente, desabamento, incêndio, etc. Mas falta ao povo a cultura da doação como um investimento privado em uma causa de apoio ao necessitado. 

Precisamos mudar isso. É imprescindível  que a ideia do doar se torne algo presente na vida de todos. 

Texto baseado em reportagem do jornal Folha de S. Paulo de 19 de julho de 2021.